O governo federal não tem estoques de arroz, feijão, trigo e café. Essas reservas para segurar preços e serem usadas em momentos de emergência, como acontece agora com as cheias no Rio Grande do Sul, foram zeradas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), durante o governo de Jair Bolsonaro, que vendeu o que tinha e fechou 27 armazéns no país. Quando Lula assumiu a presidência, prometeu ajustar esses estoques, mas também não o fez.
O governo autorizou a importação de um milhão de toneladas de arroz para controlar os preços. Os produtores do Rio Grande do Sul dizem que não há risco de desabastecimento, porque 80% da colheita foram feitas antes dos temporais. Nos supermercados aqui do Rio, o preço do arroz disparou e em alguns estabelecimentos os clientes têm limite na quantidade que podem levar para casa.