Nesta terça-feira (06), a Light identificou um caso de furto de energia em uma fábrica de gelo localizada na Rua Gagliano Neto, em Sepetiba, Zona Oeste do Rio de Janeiro. A ação contou com o apoio de policiais da 43ª DP (Sepetiba) e foi confirmada por peritos do Instituto de Criminalística Carlos Eboli (ICCE).
A fraude vinha sendo praticada desde 2021 e resultava na não contabilização de aproximadamente 38 MWh por mês, o equivalente a cerca de R$ 36 mil em contas de energia, conforme estimativas da concessionária.
Nos primeiros seis meses de 2024, a Light regularizou 1.945 ligações clandestinas e normalizou aproximadamente 90.238 instalações irregulares em residências e comércios de seus clientes. No total, foram recuperados 74 GWh de energia, quantidade suficiente para abastecer o consumo de 30 mil residências durante um ano. Apesar desses esforços, a empresa ainda enfrenta um prejuízo anual de cerca de R$ 800 milhões devido ao furto de energia. Para se ter uma ideia do desafio, a cada 100 clientes regulares, há outros 34 que furtam energia. Ao longo de 2023, a concessionária inspecionou mais de 610 mil locais para combater os “gatos”.
O furto de energia é tipificado como crime pelo artigo 155 do Código Penal, podendo resultar em pena de até oito anos de prisão. Além de ilegal, as ligações clandestinas representam um perigo potencial, podendo causar acidentes e incêndios, além de acarretar prejuízos para toda a comunidade